domingo, 17 de janeiro de 2010

Caros amigos

Comecei recentemente um projeto que tenho de fotografia.

Fotografar amigos e ao passar dos anos tentar capturar sua mudanças fisionômicas e idiossincráticas, como vão os projetos de vida suas realizações pessoais, profissionais, conquistas e minha evolução como fotógrafo. Além de expor a visão (passional e romantizada) que tenho de cada um, como os conheci e o andar de nosso relacionamento. E quem sabe no futuro fazer uma exposição voltado aos mesmos pra tentar manter o vinculo e colocar as fofocas em dia.

Ainda vou amadurecer melhor essa idéia. Bolar algum tipo de questionário pra ter um material mais conciso.

Essas são os primeiros retratos. Alguns eu gostei, outros não.
Fiz algumas descrições, que é a visão que tenho de meus amigos e o que fazem no presente momento (janeiro de 2010). Nada muito preciso, mas é o que tenho em mãos no momento.

Todas as capturas são em película 35mm. Que crio eu, é um meio "concreto", palpável de arquivamento das imagens. Que, também, faz uma analogia a essa relação afetiva de amizade. Eu ainda não pude scanear as películas. São digitalizadas por scanner, mas pela ampliação no papel. Por isso (não somente isso) a baixa qualidade. Existe apenar uma exceção capturada digitalmente.



Natália Monteiro.

Musicista; Flautista e percussionista.
Natural de São João del Rei, Minas Gerais.
Atualmente mora na cidade do Rio de Janeiro, estuda música na Universidade Federal do Rio de Janeiro. E está "juntada" com Rudá, também músico e um figura muito simpático.
A conheci em São João del Rei, Minas Gerais, na época em que eu fazer universidade.
Era uma assídua freqüentadora e querida amiga da república (Águas de Março- UFSJ) onde eu morava.
Sempre alto astral e sorrindo. Ótima companhia. Um pouco tímida, mas passa rápido.
Peça-a para tocar flauta e ela ficará vermelha com um tímido sorriso estampado no rosto (esse retrato descreve bem essa situação).

São João del Rei, outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.


Cristiano Possidonio.
Malabarista e Artista Plástico.
Natural de Poços de Caldas, Minas Gerais. 31 de Outubro de 1987.
O conheci em Poços de Caldas, Minas Gerais, cerca de 8 anos atrás, andando de skate. Quando um outro amigo (sumido no mundo), Alexandre Pierce, depois de cumprimentar uma fila de amigos, o segurou pelo pescoço e disse: "Alô, 1,2,3... testando microfone, testando microfone". Por causa de enorme cabelo Black Power. Seu apelido passou a ser "Microfone". Algum tempo depois, Cristiano, raspou a cabeça (achou que o apelido iria junto com o cabelo), e passou a ser "Fone de ouvido".
Somos amigos desde então. Agora moramos na mesma casa em São Paulo e tentamos desenvolver nossas habilidades artísticas (circo, artes plásticas) e crescer em meio a 20 milhões de pessoas.

Guarulhos, novembro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Pro 160s.


Luiza Bastos.

Bailarina e estudante de Psicologia na Universidade Federal de São João de Rei.
Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais.
A conheci em em São João del Rei quando prestei vestibular. Já tinha ouvido falar muito bem dela e de suas habilidades artísticas.
Também uma freqüentadora e querida amiga da República Águas de Março (UFSJ).

São João del Rei, Outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.

Bárbara Moreira.

Fotografa, malabarista e perdida no mundo.
Natural de São João de Boa Vista, São Paulo. 7 de novembro de 198?
A conheci em Poços de Caldas. Amiga de um amigo que se tornou uma grande amiga.
Hoje mora em São Paulo e desenvolve vários projetos, dos quais, a fotografia é o que ela mais leva a sério, muito talentosa e sortuda. Um pouco preguiçosa e uma ótima companheira.
São João del Rei, outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Kodak ProImage 100.

André Bertachi.

Estudante de História na Universidade Federal de São João del Rei.
Natural de Coronel Procópio, Paraná. 22 de setembro de 1987.
Conheci essa figura em Poços de Caldas no ano de 2000. Estudávamos na mesma escola, andávamos de skate juntos. Amigo de longa data.
Corujisse a parte, ele é um amigo muito inteligente e batalhador. Adora uma cachacinha e é muito divertido e alegre.
Hoje não o vejo com tanta freqüência. Praticamente semestralmente. Mas o carinho aumenta com a saudade.

São João del Rei, outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.

Vinicius Rangel Ferreira.

Fotógrafo sem câmera e Estudante de Filosofia na Universidade Federal de São João del Rei e malucão da bala chita.
Natura de ?, Minas Gerais.
O conheci em Poços de Caldas, Minas Gerais. Na época em que estávamos estudando para o vestibular.
Durante o período da universidade dividíamos quarto. Nos tornamos grandes amigos.
Uma pessoa muito inteligente, praticamente um enciclopédia ambulante (aberta). E é uma pessoa que eu tenho certeza que posso conta em qualquer momento.
Tomara que ele arrume uma câmera.

São João del Rei, outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.

Leonardo Avellar Vieira.

Músico e estudante de Filosofia na Universidade Federal de São João del Rei.
Meu irmão desde que ele nasceu.
Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. 21 de março de 1986.
Exímio tocador de violão, hábil mulherengo por hereditariedade. Cozinha muito bem e bom de papo. Se queres molhar a palavra eis uma ótima companhia. Com a boca seca também.
Querido irmão, e só falta um pouco de ousadia em cair de cabeça no mundo da música.

São João del Rei, Outubro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.

Samuel Lourenço Vieira.

Estudante.
Primo querido que conheço desde que veio ao mundo.
Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Figurinha alto astral e boa gente. Sempre uma ótima companhia em minhas passagens em Belo Horizonte.

Belo Horizonte, Novembro de 2009.
Câmera Pentax Spotmatic 1000, objetiva Guest 28-70 f 3.5-4.5, película Fuji Provalue 200.

Lucas Negri

Estudante de Artes Plásticas na Universidade de Campinas (Unicamp).
O conheci em Poços de caldas, em 2006. Fizemos juntos um curso de teatro de rua e circo com o Grupo Kabanas de Belo Horizonte.
Desde de então ficamos muito amigos. Hoje em dia quase não o vejo mais, mas mantemos contato esporadicamente.
Um ótimo ator. Bom de prosa e tem um ótimo coração. E tarado por abraços como eu (mais na verdade).
Essa é a unica captura digital.
1 de dezembro de 2008.
Câmera Sony DSC h7 + Hdr.



Todas as fotos pode ser vistas no site: http://www.flickr.com/photos/palcoderua/

Um comentário:

  1. Será muito bom ver esse pessoal (mesmo que em fotos e por seus comentários) mais velho e menos estudante.Muito bacana a ideia Ricardo,espero que daqui alguns anos você consiga concluir,vai ser divertido ver essa moçada careca.
    Um grande abraço meu irmão
    Leo

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